Utilizamos cookies para melhorar sua experiência em nosso site. Ao continuar, você concorda e aceita nossa Política de Privacidade.
Se preferir, informe quais cookies você permite utilizarmos clicando aqui.
Cookies são arquivos que auxiliam no reconhecimento do seu acesso ao site. Para personalizar e melhorar sua experiência, sugerir conteúdos de acordo com seu perfil, e facilitando a navegação de forma segura. Abaixo, temos a descrição de quais são os tipos de Cookies que usamos . Caso tenha dúvidas, acesse a nossa Política de Privacidade.
Tipos de Cookies que usamos
Essenciais
Estes cookies são imprescindíveis para a operação do site. A opção de usá-los vem selecionada por padrão, pois sem eles, a navegação fica comprometida e você não consegue aproveitar algumas funcionalidades básicas que o nosso site oferece.
Escola Aberta do Terceiro Setor
Institucional
Cursos EATS
Cursos
Escolas
Blog
Para fazer essa ação você precisar estar logado na plataforma.
Conheça tudo sobre o pilar de governança ESG, a espinha dorsal da sustentabilidade corporativa. Esse artigo aborda o conceito completo, seus princípios, os indicadores necessários e cases de sucesso.
Tudo bem por aí? Seja bem-vinda, seja bem-vindo!
Ah, o pilar de governança ESG… A famosa letra ‘G’… Se você chegou até aqui, é porque está em busca de informações sobre esse conceito tão importante.
Aliás, ele é considerado a espinha dorsal do ESG (sigla que representa Ambiental, Social e Governança). Influencia diretamente a eficácia e a integridade dos esforços ambientais e sociais da sustentabilidade empresarial.
Então, fizemos uma pesquisa bem ampla para você e apresentamos a seguir o que encontramos. Esperamos que ajude!
Índice
Vamos à definição criada pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC):
Governança corporativa é um sistema formado por princípios, regras, estruturas e processos pelo qual as organizações são dirigidas e monitoradas, com vistas à geração de valor sustentável para a organização, para seus sócios e para a sociedade em geral. Esse sistema baliza a atuação dos agentes de governança e demais indivíduos de uma organização na busca pelo equilíbrio entre os interesses de todas as partes, contribuindo positivamente para a sociedade e para o meio ambiente.
O que podemos entender dessa definição?
A governança corporativa basicamente equilibra as necessidades das diversas partes interessadas de uma empresa — os famosos stakeholders. Isso inclui: acionistas, investidores, colaboradores, clientes, fornecedores e a comunidade em geral.
Uma governança eficaz fornece a estrutura pela qual os objetivos da empresa são estabelecidos, os meios de atingi-los e como fazer o monitoramento do desempenho.
Sem uma governança responsável e forte, os esforços para melhorar o impacto ambiental e social podem ser ineficazes, mal direcionados ou, no pior dos casos, negligenciados.
A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou 17 objetivos ambiciosos e interligados que tratam dos principais desafios de desenvolvimento do mundo: os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
As boas práticas ESG contribuem diretamente para que se atinja a Agenda 2030.
Em relação à governança, estratégias bem-sucedidas desse pilar atendem aos seguintes objetivos:
Uma boa governança é construída sobre vários princípios fundamentais que asseguram a responsabilidade corporativa, a transparência e a integridade nas operações de uma empresa.
Para saber se eles estão sendo implementados, é necessário medir. Porém, um dos principais desafios disso é a subjetividade e a variação nas normas e expectativas de governança entre diferentes setores e regiões.
Isso requer uma abordagem adaptável e sensível ao contexto na avaliação da governança ESG.
Querendo ajudar nessa tarefa, reunimos uma lista dos princípios e uma sugestão de indicadores para cada um deles.
Também conhecido pelo seu nome em inglês accountability, esse princípio envolve a clareza na comunicação das decisões e ações da empresa, assim como a justificativa para tais escolhas.
Na prática, isto é realizado através de relatórios anuais detalhados, auditorias independentes e canais abertos de comunicação com os stakeholders.
As empresas comprometidas com a prestação de contas frequentemente adotam políticas internas rigorosas para garantir que todas as ações estejam alinhadas com os melhores interesses de todos os envolvidos.
Esse princípio requer que as empresas sejam abertas sobre suas operações, seu desempenho financeiro e seu impacto socioambiental.
Isso inclui disponibilizar para as partes interessadas informações relevantes de maneira regular, acessível e compreensível, além daquelas impostas por leis ou regulamentos.
É importante dizer que transparência não significa comunicar tudo sem critério, pois existem dados que permanecem sigilosos por decisão estratégica administrativa.
Comumente associada ao compliance, refere-se ao compromisso de uma empresa em conduzir seus negócios de maneira ética e seguindo todas as leis e os regulamentos aplicáveis.
Este princípio zela pela viabilidade econômico-financeira, pela integridade operacional, por prevenir violações legais e por proteger a reputação das organizações a longo prazo.
Além de cumprir com as leis externas, a responsabilidade corporativa envolve o estabelecimento de políticas e procedimentos internos que orientam a conduta dos funcionários e a tomada de decisões dentro da empresa.
Essa imagem ilustra bem esse princípio. Do lado esquerdo, temos o princípio de igualdade — todos recebem a mesma oportunidade.
Porém, o princípio da equidade considera as diferenças entre as pessoas e busca promover um ambiente inclusivo em que as oportunidades sejam acessíveis a todos. Isso independe, por exemplo, de gênero, etnia, orientação sexual ou qualquer outra característica.
Esse princípio é fundamental para assegurar que todas as partes interessadas de uma empresa sejam tratadas de forma justa e imparcial. Reflete desde as tomadas de decisão até as políticas de recursos humanos, passando pela interação com a comunidade e o impacto ambiental.
A governança eficaz assegura que as questões ambientais e sociais sejam incorporadas na estratégia geral da empresa, promovendo práticas sustentáveis em todas as operações.
Empresas com uma governança sólida têm demonstrado maior resiliência e desempenho sustentável a longo prazo.
Os exemplos a seguir ilustram como uma governança eficaz pode resultar em benefícios tangíveis tanto para a empresa quanto para a sociedade e o meio ambiente.
Caso Google: governança e sustentabilidade ambiental
Há alguns anos, o Google, gigante da tecnologia, comprometeu-se a operar com energia 100% renovável. Anualmente, eles têm anunciado a neutralização total do seu consumo energético.
A decisão não veio apenas de um imperativo ambiental, mas foi fortemente influenciada pela sua governança, que reconheceu os riscos de longo prazo das mudanças climáticas para os negócios.
Através de uma governança efetiva, a empresa implementou políticas para investir em energia renovável e otimizar o uso de energia em suas operações, demonstrando como a governança pode direcionar uma empresa para uma atuação mais sustentável e reduzir sua pegada de carbono.
Caso Patagonia: governança e responsabilidade social
A empresa de vestuário Patagonia é reconhecida por sua ética empresarial e compromisso com a sustentabilidade. Um dos elementos-chave de sua estratégia é a transparência radical em sua cadeia de suprimentos, incentivada pela sua governança.
Todo o algodão usado nas suas roupas é de origem orgânica e eles não pararam por aí. O fundador da marca, o empresário norte-americano Yvon Chouinard, decidiu cultivar essa matéria-prima de forma regenerativa, pagando mais aos agricultores pelo processo.
A abordagem da Patagonia demonstra como uma governança forte pode fomentar uma cultura corporativa de responsabilidade social, que não apenas beneficia a sociedade, mas também constrói uma marca confiável e respeitada.
Caso Ørsted: governança e inovação para sustentabilidade
A empresa dinamarquesa de energia Ørsted transformou seu modelo de negócio de combustíveis fósseis para energias renováveis em menos de uma década.
Através de uma reestruturação governamental estratégica — mudando até mesmo o nome da companhia —, a Ørsted focou em inovações sustentáveis, tornando-se líder mundial em soluções de energia limpa. Ela tornou-se a maior geradora de energia eólica em alto-mar do mundo.
Esse caso ressalta como a governança pode ser um motor para a inovação sustentável, guiando a empresa na busca por soluções que não apenas trazem retorno financeiro, mas também contribuem positivamente para o planeta.
Esperamos que essas informações tenham sido úteis a você. Conforme vimos, o pilar da governança ESG é simplesmente o coração desse modelo de sustentabilidade corporativa. Ele é como o alicerce que sustenta e orienta os esforços ambientais e sociais das empresas.
A adoção de práticas de governança sólidas é cada vez mais vista como um indicador-chave do compromisso de uma empresa com a sustentabilidade e a responsabilidade corporativa.
Se você está em busca de um mapa seguro e confiável para guiar as ações da sua empresa na era do ESG, sugerimos que acesse o GPS do ESG que a Fênix Educação preparou.
Um método descomplicado e fácil de usar para implementar as melhores estratégias e medir os resultados efetivos. É uma ferramenta essencial para você.
Informe seu e-mail e receba todas as novidades da Fênix Educação
Ao enviar suas informações, você concorda com a Política de privacidade